TURISTANDO PELO MUNDO: CHICHÉN ITZÁ / IUCATÃ / MÉXICO - Um dos mais importantes centros políticos e religiosos dos maias, eh uma zona arqueológica para aventureiros e interessados em história

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

CHICHÉN ITZÁ / IUCATÃ / MÉXICO - Um dos mais importantes centros políticos e religiosos dos maias, eh uma zona arqueológica para aventureiros e interessados em história




LINHA DO TEMPO DE "CHICHÉN ITZÁ" / IUCATÃ / MÉXICO 
O Caracol (foto acima), também conhecido como Observatório, é o destaque do Grupo Sul de Chichen Itzá
Pirâmide Kukulcán, popularmente conhecida como El Castillo
Visitar Chichén Itzá é conferir de perto uma das novidades na lista das sete maravilhas da humanidade. O prêmio é mais do que justo. Também na lista de Patrimônio Histórico da Unesco, Chichén, um dos mais importantes centros políticos e religiosos dos maias, é uma zona arqueológica para aventureiros e interessados em história em geral nenhum botar defeito. 
Escultura em Chichen Itzá
"Gol" do Jogo da Pelota, uma disputa maia em que o perdedor era atirado do alto da pirâmide
Mil Colunas
Comece pela Pirâmide de Kukulcán. Duas vezes por ano, no equinócio da primavera ou outono (20/21 de março e 21/22 de setembro), acontece um fenômeno natural das luzes e sombras que projetam a imagem de uma serpente subindo ou descendo as escadarias da grande pirâmide, que tem 26 metros de altura. 
O show de luzes na pirâmide Kukulkán ilustra bem a sombra dos degraus descendo até a cabeça da cobra, em sua base. O fenômeno acontece nos equinócios de primavera e outono
Show de luzes na pirâmide Kulkukan, em Chichen Itzá
A partir de Cancún, dedique um dia completo para conhecer o complexo arqueológico de Chichen Itzá
Um campo de futebol, o Juego de Pelota, com 168 metros de comprimento por 70 de largura, é considerado o maior das Américas. Aqui era disputado um jogo que valia, literalmente, a vida o ganhador. Já o Cenote Sagrado é um grande espelho de água onde os maias ofertavam anéis, colares, objetos de ouro e onde as pessoas eram atiradas em sacrifício ao deus da chuva. Outras construções importantes são o Templo dos Guerreiros e as Mil Colunas. Mais ao sul, perto do cenote Xtoloc, está o Caracol, também conhecido como Observatório, e o conjunto Las Monjas, com o pequeno, mas elaborado, La Iglesia. 
Base da pirâmide Kukulcán
Templo de los Guerreros, com as Mil Colunas em sua base
As mil colunas de Chichent Itzá ficam junto ao templo dos guerreiros
As ruínas de Chichén Itzá são uma das atrações mais visitadas do México e tendem a superlotar. Ficam longe de Cancún (188 km), dirigir é cansativo e os ônibus de excursão ainda são a melhor alternativa. Reserve ao menos um dia para conhecer a região, com saídas a partir da Zona Hotelera a partir das 8h e retorno no fim da tarde. 
Relevos em Chichen Itzá
Chichén Itzá, uma das capitais maias mais importantes do período clássico. Eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo
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Há shows de luzes e sons da primavera ao outono, com horários que variam das 18h às 19h. Nestes casos, a melhor opção é se hospedar na região, ao invés de realizar um bate e volta desde seu hotel em Cancún. Há hotéis e restaurantes bem em conta na cidade vizinha de Piste, mas vale a pena pagar um pouco mais hospedando-se perto do sítio arqueológico. 
Campo do jogo de bola em Chichén Itzá, Yucatán
Templo dos Guerreiros em Chichén Itzá, com as Mil Colunas na base e a imagem do chacmool ocupando a parte central da plataforma superior
COMO CHEGAR 
O jeito mais fácil de acessar as ruínas é através de excursões a partir de Cancún ou Mérida. 
INFORMAÇÕES 
Horário de funcionamento: 
Abre diariamente das 9h as 17h 
Rodovia 180, km 72 a leste de Mérida 
(999) 851-0124
Chichén Itzá (do iucateque: chi'ch'èen ìitsha) é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o templo de Chac Mool, a praça das mil colunas, e o campo de jogos dos prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetônico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "pessoas que vivem na beira da água". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455 a.c. foi declarada patrimônio mundial da UNESCO em 1988.
A cidade de Chichén Itzá foi abandonada em 670 d.c. e reconstruída 300 anos mais tarde, quando se tornou o centro da cultura maia e a cidade mais importante do nordeste de Yucátan.
A ascensão de Chichen Itzá está relacionada ao declínio de outros centros regionais das planícies do sul de Yucatã, como, por exemplo, Tikal.
Algumas fontes etnográficas afirmam que em 987 d.c. um rei tolteca de nome Topiltzin Ce Acatl Quetzalcoatl dominou esta região com o apoio de algumas tropas maias e fez de Chichén Itzá a capital, juntamente com Tula Xicocotitlan.
A partir de então houve uma aglutinação entre os estilos arquitetônicos do povo maia e dos toltecas. A arte e a arquitetura desse período mostra uma mistura interessante de maia e estilos tolteca. Alguns estudiosos afirmam que neste período a região não fora liderada por um único governante, mas por um conselho formado pelos mais notórios cidadãos. Entretanto, recentemente esta teoria vêm sendo menos apontada pelos historiadores durante as pesquisas sobre a origem de Chichén Itzá.
Durante a era de ouro de Chichén Itzá, a cidade experimentou um período de forte crescimento econômico e tornou-se o centro financeiro de Iucatã. As rotas de comércio possibilitaram a obtenção de ouro e outros recursos minerais para a região.
Embora existam algumas evidências arqueológicas que indicam que Chichén Itzá foi saqueada, algumas fontes históricas provam que a região não poderia ser atacada por ladrões. A questão está envolvida em um grande enigma arqueológico até os dias atuais.
Após o período de ouro, acredita-se que Chichén Itzá entrou em declínio, mas alguns estudiosos sugerem que a região não foi completamente abandonada, já que os Cenotes foram usados como local de peregrinação durante o extermínio do povo Maia.

fonte / fotos = Wikipédia / viajeaqui.abril.com.br / Thymonthy Becker / Divulgação / 




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